Muitas pessoas não sabem, mas há muito por trás da emissão de um bom som. Algumas grandezas possuem extrema importância na caracterização do som, para essas damos o nome de “qualidades fisiológicas” do som.
Essas estão relacionadas à sensação que o som produz no ouvido humano e se dividem em altura, intensidade e timbre.
A altura permite que a gente diferencie e classifique os sons médios, graves e agudos. Isso só é possível graças à frequência do som. Para entender melhor: quanto maior é a frequência de uma onda sonora, mais agudo será o som. Vamos exemplificar?
Geralmente, os homens possuem uma voz mais grave, isso é, uma voz mais “grossa”. Já as mulheres apresentam voz mais aguda, mais fina. Com isso, a gente conclui que a voz masculina possui menor frequência que a voz feminina. Num linguajar mais técnico, o som agudo é alto e o som grave é baixo.
A frequência de uma onda sonora é uma grandeza física ondulatória que indica o número de oscilações durante um período de tempo. A frequência sonora é medida em Hertz (hz). Aqueles graves estendidos que dão os subwoofers com borda de borracha (pionner, mtx, kicker), são em média de 35hz à 80hz de frequência com picos próximos a 60hz. Já os woofers grandes de 18” e 21” também chegam fortes nessas frequências baixas. Porém, normalmente com picos próximos de 90hz. Já os falantes de 15” normalmente projetados para grave e sub-graves, rendem mais entre 45~120hz, com picos próximos à 100hz.
Os woofers de 12”, projetados para pancadão automotivo, mais seco, com FS acima de 80hz, rendem bem entre 65~350hz, com picos entre 150hz. Os falantes de 10 e 12” de médio-grave, dependendo do modelo, são projetados para 80~3000hz, com picos próximos de 300hz, assim como os 10” de médio-grave.
Já os de woofers 8 e 6” normalmente são projetados para 90 ~ 5000hz, ficando com picos próximos à 350~500hz, e são muito usados em som profissional como line arrays menores, som ambiente, etc.
O timbre é a característica que nos permite distinguir dois sons com a mesma frequência e a mesma amplitude, mas produzidos por fontes sonoras diferentes. Quando ouvimos, por exemplo, uma nota tocada por um piano e a mesma nota produzida por uma guitarra, podemos imediatamente identificar características sonoras muito distintas. Isso é possível porque cada instrumento vibra de forma distinta e produz harmónicos com frequências diferentes.