Está para nascer alguém que nunca quis aprender a tocar algum tipo de instrumento musical.
Bastou ver alguém tocando um violão, um pandeiro, você já quer dominar o instrumento e sair por aí, tocando e fazendo sucesso com o pessoal.
Mas afinal, qual instrumento musical é mais fácil de aprender?
Cada instrumento possui sua peculiaridade e dificuldades diferentes. Além de incluir progressões distintas na rotina de quem quer aprender.
O piano ou o teclado, por exemplo, apresentam certa facilidade: o som emitido está ali e pronto. Basta que a pessoa pressione a ação da tecla para que as notas ocorram.
Quando falamos de violão, guitarra ou contrabaixo, que são instrumentos de cordas pinçadas, ou do cavaquinho, bandolim e viola caipira, aprendê-los depende muito do desenvolvimento fisiológico, do controle motor também da coordenação motora paralela entre as mãos. A primeira nota será uma conquista que virá em alguns dias de estudos.
Já nos instrumentos de sopro, dependemos da aquisição da embocadura e do controle do fluxo do ar. Em instrumentos aerofônicos (saxofone, por exemplo), o desenvolvimento do diafragma será tão importante quanto o aprendizado da voz (que também é um instrumento).
Do trompete a canalização com impulsão. Do trombone ainda mais movimento de ar.
Para aprender a tocar bateria, é necessário resistência muscular, fisiologia e coordenação dos 4 membros de ação do instrumento – braço direito, braço esquerdo, perna direita, perna esquerda.
Se ao piano a emissão das notas se atinge de forma rápida, a independência necessitará de estudo e prática contínua ao preparo muscular.
Tecnicamente todos os instrumentos possuem questões de articulação próprias e complexidades específicas ao repertório. Estilo e execução, comportamento em agrupamento, protagonismo momentâneo e linguagens características.
Cada instrumento possui em seus estágios níveis de dificuldade que podem ser iniciais ou intermediárias.
Para escolher qual instrumento aprender, se faça algumas perguntas: qual o instrumento que quer mesmo aprender? O instrumento combina com sua fisiologia? Você possui a coordenação motora necessária para o instrumento que escolheu? Se não, o que precisa para desenvolvê-la?
Agora, vem escolher seu instrumento na Alfibras e depois é correr para as aulas!